data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
Após 18 meses sem ensaios e convivência com os colegas tradicionalistas, os dançarinos da Associação Tradicionalista (AT) Poncho Branco estão de volta. A retomada dos ensaios, que ocorrem duas vezes por semana, tem como foco a possibilidade de competições e apresentações, como a do Encontro de Artes e Tradição Gaúcha (Enart).
O evento já está confirmado para 13 a 15 de novembro, em Santa Cruz do Sul. Para a realização, serão necessárias algumas adaptações, como a cobrança do comprovante de vacinação e restrições para o acampamento, e as apresentações coletivas não terão cunho competitivo.
Festival do Churrasco comemora a retomada dos eventos
Já as danças individuais (entre pares) contarão com premiação. Decisões sobre o funcionamento do festival serão comunicadas em live do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) na próxima sexta-feira.
- O objetivo deste ano é realizar uma retomada gradual, com retorno das atividades artísticas e valorização dos nossos artistas - explica Everson Feltrin, diretor artístico da 13ª região tradicionalista.
Para a diretora artística cultural da Poncho Branco, Deisi Ullrich, o retorno às apresentações e competições é uma oportunidade para rever os valores e o sentido da dança.
-Acredito que será um retorno cheio de satisfação para todos - afirma.
Para a primeira prenda da Associação, Laura Schlotfeldt, o mais importante da retomada é voltar a conviver com os colegas.
-Esse conceito de família, de estar junto é o que sempre nos motivou a dançar - diz.
APRESENTAÇÕES
Para a realização das apresentações no Enart, o MTG fez uma busca dos finalistas das últimas cinco edições. Conforme Feltrin, o festival segue sendo construído. Os convites do MTG serão feitos nos próximos dias, tanto para individuais quanto para grupos. A possibilidade de não haver competições coletivas não desanimou os dançarinos.
-No Poncho Branco, a gente sempre dançou por gostar mesmo, e a competição vinha como um fator motivador. Só de poder voltar a pisar num tablado de um festival grande como é o Enart dá uma sensação boa - conta Leonardo Ullrich, peão e dançarino.
data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)